Agressões vão de exames dolorosos a xingamentos e gritos; secretário diz que situação é intolerávelUma em cada quatro mulheres que deram à luz em hospitais públicos ou privados relatou algum tipo de agressão no parto, perpretada por profissionais de saúde que deveriam acolhê-la e zelar por seu bem-estar. Pesquisa pioneiraÉ a primeira vez uma pesquisa quantifica em escala nacional a incidência dos maus-tratos contra parturientes, a partir de entrevistas em 25 unidades da Federação e em 176 municípios. Os dados integram o estudo "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado", realizado em agosto de 2010 pela Fundação Perseu Abramo e pelo Sesc e divulgado agora. Agressões vão de exames dolorosos a xingamentos e gritos Recusa em oferecer algum alívio para a dor, xingamentos, realização de exames dolorosos e contraindicados até ironias, gritos e tratamentos grosseiros com viés discriminatório quanto a classe social ou cor da pele. Estes são exemplos de tipos de maus-tratos sofridos por mulheres que dão a luz nos hospitais públicos e privados. Viés discriminatório O estudo constatou uma situação que Janaina Marques de Aguiar, doutora pela Faculdade de Medicina da USP, já tinha captado em estudos qualitativos. "Quanto mais jovem, mais escura, mais pobre, maior a violência no parto." Humanização do parto e direito a acompanhante, ainda como desafiosDesde 2004, o Ministério da Saúde tem entre suas prioridades a humanização do parto. Mesmo assim, até hoje não conseguiu nem sequer universalizar o direito das parturientes a um acompanhante de sua confiança, conforme lei de 2005. VEJA MINUTA DA PESQUISADISSERAM TER SOFRIDO VIOLÊNCIA NO PARTO Na rede pública : 27% Privada : 17% FRASES OUVIDAS DURANTE O PARTO 23% - afirmaram ter ouvido alguma frase humilhante 15% - não chora não que ano que vem você estará aqui de novo 14% - na hora de fazer não chorou . Não chamou a mamãe, por que esta chorando agora ? 6% - se gritar eu paro o que estou fazendo e não vou te atender 5% - se gritar vai fazer mal para seu nenem . Seu nenem vai nascer surdo Fonte: Monica Aguiar Vera Mattos Presidente da Fundação Maria Lúcia Jaqueira de Mattos Dirigente da Seção Bahia - do Capítulo Brasil do Fórum de Mulheres do Mercosul Dirigente da Rede Risco Mulher Brasil Membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública http://www.forummulheresmercosul.blogspot.comMémbro da Rede Nacional de Direitos Humanos. Membro do Estado de Paz. Visitem: |
terça-feira, 1 de março de 2011
Parto:mulheres sofrem agressões que vão de exames dolorosos a xingamentos e gritos.
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Um comentário:
PARABÉNS, eu e o meu blog APOIAMOS ESTA CAUSA!
Diga não à Violência verba, física e moral contra a mulher
Blog Mulheres Fortes Longe de Chupins Violentos
http://pravocemulheratual.blogspot.com
Abraços.
Contem comigo.
Valentina
QUAL MOTIVO DE ACEITAR AGRESSÕES?
BAIXA AUTO ESTIMA
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