segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ÉTICA MÉDICA EM DEBATE: MÉDICO DO CAPS/UFBA ENTREGA RECEITA SEM REALIZAR CONSULTA.

 
 
Médico do CAPS/UFBA  passa medicamentos sem ter qualquer consulta  com paciente.
 
 
O Caps/Ufba  deve estar mais atento ao procedimento da sua equipe médica.  Deverá estar atento aos jovens estudantes que no desejo de obterem o título definitivo de Psiquiatra, podem vir a cometer grandes deslizes, aliás comum em muitas profissões, mas que na Medicina estão previstos no Código de Ética Médica.
 
Uma paciente em Salvador levou completo relatório do médico psiquiatra assistente e mais a documentação necessária.
1.Um residente resolveu o problema da seguinte forma:
Após a paciente ter passado pela Assistente Social , o médico residente acabou fazendo a prescrição,  sem que houvesse qualquer contato físico dele  e consulta ou anamnese com a paciente.
 
2.O médico residente retirou de paciente psiquiátrico os medicamentos indicados pelo psiquiatra assistente. 
 
3.E sem qualquer coerência acabou por administrar dois novos medicamentos, um dos quais destinados ao tratamento do hipotireoidismo (levotiroxina sódica). 
 
4.Aliás, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia deverá tomar conhecimento disto. Residente de Psiquiatria da UFBA, sem ter qualquer exame de sangue ou elementos técnicos para verificar um quadro de hipotireoidismo resolve receitar tal medicamento.
 
Ainda não sei o critério usado pelo médico residente. Não consultou a paciente e receitou medicamentos jamais usados pela pessoa.E ainda conseguiu ser contra relatórios de médicos experientes.
 
Isto é uma vergonha em se tratando da UFBA. A primeira Faculdade de Medicina do Brasil não poderá em qualquer hipótese admitir tal comportamento de um residente. Se ele age assim enquanto residente o que não fará quando receber o título?
 
Este é o tipo de profissional que a sociedade não deseja. Aliás, ninguém deseja um irresponsável deste tratando de nínguém. A família pediu afastamento do profissional do caso. Claro que também a família não administrou os medicamentos indicados por ele.
 
Mas fica a pergunta: será que todos os  pacientes que procuram os CAPS tem esclarecimento suficiente para entender o que está certo e o que está errado? Será que sabem dos seus direitos? E sabem que o atendimento em unidade pública é líquido e certo?
 
Será que sabem que um paciente tem direito de recusar o atendimento de um médico?
Olho aberto e vamos em bloco partir para a denúncia.


Jornalista Vera Mattos
Presidente da Fundação Maria Lúcia Jaqueira de Mattos
Dirigente da Seção Bahia - do Capítulo Brasil
do Fórum de Mulheres do Mercosul
Dirigente da Rede Risco Mulher Brasil
 
http://www.fundadacaojaqueira.org.br


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