Igrejas se unem no combate à violência | |
26/07/2008 - 9h6m | |
*Da Redação, com informações do Correio da Bahia Ao meio-dia da próxima sexta-feira (1º), esteja onde estiver, pare tudo e faça um minuto de silêncio pela paz. A proposta da Igreja Católica, anunciada no último dia 25 pelo cardeal-arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, dom Geraldo Majella Agnelo, é mais uma tentativa da sociedade civil para frear a violência que impera em Salvador. Na sexta (25), na abertura do fim de semana, mais um homicídio foi registrado, desta vez no Alto da Santa Cruz: traficantes vingaram-se de um comerciante que não aceitava vender fiado. Na Federação, em frente ao Cemitério do Campo Santo, na abordagem de policiais militares a um microônibus, uma arma foi levada à cabeça de um suspeito. Pânico às 16h. Um Dia pela Paz é o nome do projeto promovido pela Arquidiocese, que prevê também a participação dos soteropolitanos às 18h de 1º de agosto. No horário, todos devem acender velas nas janelas de casas, apartamentos, escritórios. "É uma reação. Queremos envolver todas as paróquias e capelanias, precisamos disseminar a cultura da paz", afirma dom Geraldo. "Convidamos todas as igrejas, não só a Católica, para participar desse movimento", completa. Dom Geraldo Majella Agnello completa dez anos na Arquidiocese de Salvador no próximo ano. Ele não reconhece mais aquela cidade do 11 de março de 1999, quando tomou posse canônica por ordem do papa João Paulo II, na primeira sede do bispado no Brasil. "As pessoas não podem mais sair à noite, a população está muito inquieta", observa. E continua: "Estamos vivendo hoje o que houve no Rio de Janeiro e ainda há. E nós, num galope intenso nessa direção". O projeto Um Dia pela Paz começa cedo. De acordo com a programação, alunos das escolas católicas da capital baiana, a exemplo dos colégios Antônio Vieira, Sacramentinas e Salesiano, vão cantar a Oração de São Francisco. Ao meio-dia, um minuto de silêncio e às 18h, velas acesas. A informática é aliada da Igreja na cruzada em busca da paz. A idéia é divulgar a iniciativa nos moldes do flash mob, movimento que promove reuniões-relâmpago por meio de recados enviados em sites de relacionamento na internet ou mensagens via aparelhos de telefonia móvel. "Todos são convidados a participar e a população também deve animar os amigos e parentes a entrar nesta atividade através do envio de mensagem no MSN, Orkut, celular e e-mail", divulga em nota o assessor de comunicação da Pastoral, padre Manoel Filho. |
sábado, 26 de julho de 2008
Em nome do Pai, pelo seus filhos e filhas
Ana Maria C. Bruni
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