Mulher grávida assassinada na Paralela
Por Karina Baracho
Edna Azevedo dos Santos, 29 anos, grávida de oito meses, foi encontrada morta na tarde de ontem. O corpo apresentava quatro perfurações feitas por arma de fogo, sendo duas na cabeça, uma no peito e outra no braço. No momento em que foi atingida, Edna estava ao lado de um córrego próximo a um posto de combustível na Avenida Luiz Viana Filho, também conhecida como Avenida Paralela, próximo à Baixa do Manu. Ao lado do corpo havia uma mochila infantil.
A polícia informou que não tem suspeitas de quem pode ter sido responsável pelo crime, mas acredita que o crime tenha sido de execução, pela quantidade e local dos tiros. “Precisamos investigar a situação, mas a pessoa que efetuou os disparos deveria estar com muita raiva”, disse um policial. De acordo com outro policial, uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), estava no local, mas teria negado atendimento á vítima, que teve a bolsa rompida no momento dos disparos.
Segundo a polícia, a irmã de Edna, que mora perto do local onde ela foi atingida, esteve na cena do crime, mas não retornou. “Disse que iria pegar um documento e não voltou”, informou um agente. Teria informado apenas que Edna morava em Mar Grande e estava em Salvador a passeio. Mas nos registros da polícia, ela residia na Rua Tomaz Gonzaga no bairro de Pernambués. No ano passado a vítima prestou uma queixa na delegacia de Mar Grande contra o seu irmão que era usuário de drogas. De acordo com ela, o rapaz queria matá-la.
Funcionários do posto de combustível próximo salientaram que ouviram os disparos, mas não deu tempo de observar o autor dos mesmos. Em pouco tempo várias pessoas se aglomeraram no local do homicídio, mas ninguém quis comentar sobre o fato. O caso está sendo investigado pela 11ª Delegacia de Polícia, de Tancredo Neves. “Ela não tem passagem pela polícia, o único registro que encontramos foi essa queixa contra o irmão”, disse um agente.
FONTE: TRIBUNA DA BAHIA
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